UFMG sedia roda de conversa que aborda representatividade de minorias em eventos científicos

A UFMG promove roda de conversa com o tema Representatividade de minorias em eventos científicos, a ser realizada hoje, 22 de fevereiro, às 19h, com transmissão pelo YouTube. O evento, organizado pelo Grupo de mulheres cientistas do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG, terá a participação das cientistas Ana Carnaval (City College, Nova Iorque), Daniela Rossoni (USP), Laura Leal (Unifesp), Nicéa Quintino (UFU).

Sobre as participantes

Ana Carolina Carnaval é professora no City College da Cuny, em Nova Iorque, há 11 anos. Formada em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), obteve seu título de mestra em Zoologia pelo Museu Nacional do Rio de Janeiro e seu doutorado em Biologia Evolutiva pela Universidade de Chicago. Antes de ensinar na Cuny, Ana Carolina fez seu pós-doutorado no Museu de Zoologia de Vertebrados da Universidade da Califórnia, em Berkeley. O laboratório em que atua se dedica ao estudo de padrões de diversidade biológica, com um foco na Mata Atlântica, mas também incluindo projetos na Amazônia, Andes, Cerrado, além da Austrália e Estados Unidos. Ana Carolina tem mais de 70 artigos publicados em periódicos internacionais e recentemente co-editou um livro sobre padrões de diversidade nos Neotrópicos. Ela co-fundou o Coletivo de Mulheres na Ciência no City College e tem sido uma voz pela maior inclusão e equidade nos campos da Ecologia e Evolução.

Daniela Munhoz Rossoni é pós-doutoranda na Florida State University. É formada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Londrina, mestra em Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e doutora em Genética e Biologia Evolutiva pela Universidade de São Paulo. Atualmente é coordenadora do Comitê de Diversidade, Equidade e Inclusão da Sociedade Brasileira de Mastozoologia.

Laura Leal é bióloga, mestra e doutora em Biologia Vegetal pela Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente, é professora no Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da Universidade Federal de São Paulo. Como pesquisadora, busca entender os fatores que determinam o funcionamento de interações mutualistas em tempo ecológico e evolutivo. Como cidadã, tem atuado em prol da criação de um ambiente acadêmico inclusivo, especialmente para mulheres.

Nicéa Quintino é química pelo Instituto de Química de São Carlos (IQSC) e doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP). Foi presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), entre os anos de 2018-2020 e coordenou o Fórum Permanente pela Igualdade Racial (FOPIR). Contribuiu para adequação na Base Nacional Comum Curricular - BNCC na área de Ciências da Natureza par as Relações Étnico-Raciais. Orienta no Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECM/UFU) e no Programa de Pós-graduação em Química (PPQUI/UFU). Tem pesquisas nas áreas de currículo e avaliação, experimentação no ensino de química e descolonização do currículo de ciências. Palestrante nas temáticas mulher negra, ações afirmativas, pesquisadoras negras e ensino de ciências decolonial. É integrante da Casa Laudelina de Campos Mello - Organização da Mulher Negra, desde a sua fundação, em 1989. Atua nas áreas de formação, juventude, saúde e direitos reprodutivos e na coordenação de projetos.

Mais informações: Instagram e Twitter: @mnc_icbufmg, mulheresnacienciaufmg@gmail.com.

Assessoria de Imprensa UFMG

Fonte

Assessoria de Imprensa UFMG

Serviço

Roda de conversa: 'Representatividade de minorias em eventos científicos'

22 de fevereiro de 2022

19h

YouTube