Uso de máscara: não é hora de baixar a guarda, alerta infectologista da UFMG
Para que haja flexibilização, taxa de transmissão precisa ficar abaixo de 0,5, e ao menos 80% da população deve estar completamente vacinada
Desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o estado de pandemia, em março de 2020, novos hábitos foram incluídos nas rotinas da população ao redor do planeta. Além das medidas de distanciamento social adotadas, o uso de máscaras para sair de casa transformou-se numa convenção sanitária.
Porém, com o avanço da vacinação no Brasil e com a queda dos níveis de contaminação pelo novo coronavírus, muito tem-se discutido sobre flexibilizações em estabelecimentos comerciais, festas e eventos esportivos. Não é diferente quando o assunto é o uso de máscaras: quais parâmetros devem ser levados em conta para tornar menos rígida a adoção dessa proteção tão importante?
A resposta é dada pelo infectologista e professor da Faculdade de Medicina Unaí Tupinambás, em entrevista à TV UFMG. Ele ressalta ser ainda importante o uso das máscaras em ambientes fechados, sempre evitando aglomerações, pois o vírus ainda está sendo transmitido.
Em outra perspectiva, tendo em vista alguns retornos graduais de encontros no modo presencial, como as pessoas podem se readaptar psicologicamente para esses momentos? Pedro Teixeira, mestrando em Estudos Psicanalíticos na UFMG, indica possíveis reações de inseguranças nessa retomada e a construção de novos vínculos sociais.
Equipe: Daniel Mendes (produção), Otávio Zonatto (edição de imagens) e Ruleandson do Carmo (edição de conteúdo).