Vacina construída e remédios disponíveis deixam 'monkeypox' controlável, afirma pesquisador da UFMG
Doença foi declarada emergência global e primeira morte no Brasil foi confirmada
Após ser declarada emergência pública de preocupação global, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a monkeypox teve seu primeiro caso fatal registrado no Brasil em 28 de julho, em Belo Horizonte. Segundo o Ministério da Saúde, a vítima é um homem, de 41 anos, com baixa imunidade e comorbidades, incluindo câncer (linfoma), que levaram ao agravamento do quadro.
Embora a situação inspire cuidados, o professor Flávio da Fonseca, pesquisador do Centro de Tecnologia em Vacinas (CTVacinas) da UFMG e integrante da CâmaraPox do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), afirma que o surgimento da monkeypox é menos preocupante do que o início da pandemia de covid-19, em 2020. “Temos vacinas construídas e remédios disponíveis, e o vírus é menos infeccioso e letal do que o da covid-19", informa.
No vídeo da TV UFMG, o professor dá dicas de como se prevenir. A pessoa deve evitar contato pele a pele com lesões e com saliva, por meio do uso de máscaras. Ele também alerta: “o monkeypox não é um vírus exclusivo a [pessoas de] nenhuma orientação sexual”.
Equipe: Ruleandson do Carmo (produção e reportagem); Otávio Zonatto (edição de imagens); Ruleandson do Carmo (edição de conteúdo).