Cepe manifesta-se contra redução do orçamento da educação
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão defende manutenção dos recursos para o financiamento das atividades da pós-graduação
![Marcílio Lana / UFMG Detalhe do espelho d´água do conjunto paisagístico da Reitoria, no campus Pampulha](https://ufmg.br/thumbor/PcnmWpLRobIzp6ySdpoyKdhDWmw=/0x0:2560x2560/2560x2560/https://ufmg.br/storage/4/2/2/0/42203cdb136b4842f825631cb9c1238d_15336954864297_655240885.jpg)
Apoio incondicional ao posicionamento do Conselho Superior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Essa foi a tônica da moção divulgada, na tarde desta terça-feira, pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da UFMG.
O Conselho Superior da Capes divulgou, na semana passada, ofício dirigido ao ministro da Educação. O documento externa a preocupação em relação aos “gravíssimos impactos para a pós-graduação, para a formação de profissionais da educação básica e para as ações de internacionalização, caso se concretize o corte de repasses previstos pelo MEC à Capes no ano de 2019”.
Na moção, o Cepe defende a “manutenção dos recursos necessários à Capes para o financiamento das atividades que lhe são afetas” e também se posiciona sobre a importância “da sanção presidencial da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2019 tal como aprovada pelo Congresso Nacional em julho de 2018.”
O documento destaca, ainda, que “a sanção da LDO 2019 é indispensável para que a educação universitária pública, de qualidade, inclusiva e relevante para o País se mantenha em condições de responder com competência e responsabilidade às demandas que lhe são apresentadas pela sociedade brasileira.” Leia o conteúdo da moção na íntegra.
Na semana passada, a professora Sandra Regina Goulart Almeida, reitora da UFMG, já havia manifestado apoio apoio às preocupações da Capes. Para a dirigente, o momento é de união para “escapar dos impactos nefastos da chamada lei do teto de gastos".