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Cine Humberto Mauro resgata trajetória cinematográfica de Pedro Almodóvar

Professora da Escola de Belas Artes Ana Lúcia Andrade falou sobre o cinema do diretor espanhol

Almodóvar, na cerimônia dos Premios Goya, em 2019
Almodóvar, na cerimônia dos Premios Goya, em 2019 Pedro J Pacheco / CC BY-SA 4.0 / Wikimedia: https://bit.ly/2JfCgEO

Pedro Almodóvar é um cineasta espanhol ainda em atividade e referência quando se trata de cinema contemporâneo. Premiado nos principais festivais do mundo, utiliza como principais elementos a estética e tramas exageradas, em narrativas trágicas e cenários coloridos. 

Almodóvar, que nunca pôde estudar cinema, chegou a produzir alguns curtas antes de se aventurar pelo cinema comercial, com o lançamento de Pepi, Luci, Bom e Outras Garotas de Montão (1980).

A filmografia do espanhol percorre movimentos de contracultura em resposta à ditadura de Francisco Franco, ao contar histórias que não seriam permitidas durante os 35 anos de repressão do governo. Além disso, o cineasta busca trazer, nas produções que dirige, culturas alternativas, por meio de cenas absurdas que podem provocar a lágrima ou o riso do espectador, em um pequeno espaço de tempo.

Em sua mais nova produção, o longa Dor e Glória, Almodóvar usa da metalinguagem para contar a história do cineasta Salvador Mallo, que, em declínio, se vê obrigado a repensar as escolhas que fez na vida.

Nesta quarta-feira, 26, a professora da Escola de Belas Artes da UFMG Ana Lúcia Andrade falou sobre o cinema do diretor espanhol, em entrevista ao programa Noite Ilustrada, da Rádio UFMG Educativa.

Ouça a conversa com Luiz Fernando Freitas

Até 18 de julho, o Cine Humberto Mauro (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) resgata a cinematografia de Almodóvar e exibe 19 obras do espanhol, em sessões gratuitas.

Produção de Rodolfo Morais, sob orientação de Hugo Rafael