Serviço digital do DCC rastreia fake news eleitorais
Ferramenta monitora anúncios no Facebook, grupos públicos no WhatsApp e percentual de robôs em 'trending topics' do Twitter
![Nick Youngson/Creative Commons/CC BY-SA 3.0 Alpha Stock Images Conteúdos falsos veiculados nas redes sociais são monitorados por pesquisadores da UFMG](https://ufmg.br/thumbor/JldAxR6ry91tPs_XWQyxV62x_hg=/0x0:713x476/712x474/https://ufmg.br/storage/e/4/3/8/e438934c5f60b62fc8a556b9eef98242_15382342377204_1345708915.jpg)
Fake news e conteúdos maliciosos disseminados pelas redes sociais, que influenciaram as últimas eleições nos Estados Unidos, também podem influenciar o voto dos brasileiros que vão às urnas, em primeiro turno, no próximo dia 7. Para detectá-los, o Laboratório de Computação Social, vinculado ao Departamento de Ciência da Computação (DCC) da UFMG, lançou, em abril, o serviço digital Eleições sem fake.
A iniciativa atua em três frentes de monitoramento: grupos públicos no WhatsApp, percentual de robôs em trending topics do Twitter e bancos de dados com anúncios de Facebook. O site também favorece análises das demografias das curtidas nas páginas do Facebook de cada um dos presidenciáveis e compara a cobertura de um mesmo assunto em diferentes sites noticiosos.
O coordenador do projeto, professor Fabrício Benevenuto, explicou o seu funcionamento em entrevista à TV UFMG. Leia mais sobre o assunto em notícia publicada pelo Portal UFMG. Em artigo recentemente publicado no Boletim UFMG, o professor Virgílio Almeida e outros especialistas no assunto alertam para o advento de modalidade mais sofisticada de manipulação midiática.
Produção e reportagem: Júlia Calasans
Imagens: Cássio de Jesus
Edição de conteúdo: Pablo Nogueira
Edição de imagem: Otávio Zonatto