Verticalização da cidade, bem-estar social e saúde mental
Pesquisa da UFMG demonstra como estes três conceitos se relacionam
Com o crescimento populacional e a subsequente necessidade de aproveitamento dos espaços urbanos, as construções verticalizadas surgiram como alternativa para habitar a cidade. Nesse contexto, pesquisadores estrangeiros e brasileiros, incluindo a professora da Universidade Federal de Minas Gerais, Paula Barros, publicaram, em conjunto, artigo científico na revista Cities, periódico de circulação internacional. Com o título traduzido ‘‘Consequências sociais e resultados de saúde mental sobre morar em prédios residenciais altos e a influência do planejamento, design urbano e decisões arquitetônicas: uma revisão sistemática’’, o artigo fornece uma visão geral sobre como o planejamento, o desenho urbano e os aspectos arquitetônicos de edifícios residenciais altos influenciam a saúde mental e o bem-estar social de seus habitantes.
Além disso, a revisão bibliográfica constata que o tipo de casa, o nível do chão, assim como os espaços essenciais a essas habitações (as escadas compartilhadas e os corredores, por exemplo) estão fortemente associados a saúde e bem-estar, além de estabelecer análise comparativa com as construções horizontais ao evidenciar as qualidades físico-espaciais benéficas dessas residências. A TV UFMG entrevistou a professora Paula Barros para saber mais sobre o estudo.
Entrevistada: Paula Barros, professora da UFMG
Equipe: Leonardo Milagres (produção); Larissa Costa (reportagem); Antônio Soares (imagens); Marcia Botelho (edição de imagens) e Jessika Viveiros (edição de conteúdo)