O campus Pampulha vai sediar, de 19 a 23 de fevereiro, o 10º Congresso Brasileiro de Micologia (CBMic 2024). As atividades serão realizadas no Centro de Atividades Didáticas 1 (CAD1) e no Instituto de Ciências Biológicas (ICB). As inscrições seguem abertas.

O evento é destinado principalmente aos pesquisadores da área da micologia, que é o estudo dos fungos e seus metabólitos. A programação inclui 61 palestras e conferências técnico-científicas, 35 simpósios e mesas-redondas, 18 minicursos, e ainda sessões de apresentação em pôster e comunicação oral, feira de exposições e outras atividades.

As atividades estão distribuídas nos eixos temáticos Diversidade, conservação e sistemática de fungos; Ecologia e evolução de fungos e etnomicologia; Fisiologia, biologia celular e molecular, genética e biotecnologia de fungos; Bioinformática aplicada à micologia: ômicas de fungos e metaômicas, ecoinformática; Micologia agrícola; Micologia médica e veterinária; Micologia industrial e de alimentos.

Os congressistas são pesquisadores, professores, profissionais das ciências médicas e biológicas, estudantes de graduação e pós-graduação, do Brasil e de diversas outras partes do mundo. O evento é promovido pela Sociedade Brasileira de Micologia e realizado pela UFMG.

Trabalhos, palestrantes, visitas
A décima edição do Congresso Brasileiro de Micologia já conta com mais de 850 inscritos (a expectativa é superar os mil participantes), e 726 trabalhos serão apresentados. Em noite de autógrafos na quinta-feira, 22, serão lançadas obras de 13 autores, incluindo professores da UFMG, como Aristóteles Góes Neto e Luiz Rosa, ambos do ICB.

Alguns palestrantes de universidades estrangeiras são Pedro Crous, Wieland Meyer (ambos do Westerdijk Fungal Biodiversity Institute, Holanda), Michael Poulsen (University of Copenhagen, Dinamarca) e Mario Rajchemberg (Centro de Investigación y Extensión Forestal Andino Patagónico, Argentina).

A programação do seminário inclui ainda excursões para o Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, em Belo Horizonte, o Santuário do Caraça, em Catas Altas, e o Instituto Cultural Inhotim, em Brumadinho.

Em Inhotim, será realizado o simpósio Fungos: ciência, arte e cultura, com as exposições Os liquens: uma reflexão antropológica, artística e filosófica (Vincent Zonca); Experiências etnomicológicas na Amazônia (Noemia Yshikawa) e Ditî ohôri (flor de cogumelo) na casca de Uacu: memorias ancestrais, arte, ciência e narrativas milenares do Alto Rio Negro (Rosi Waikhon, Piratapuia). 

Informações adicionais podem ser encontradas no site do congresso e em seu perfil no Instagram.