Série da TV UFMG focaliza identidades e culturas afrodiaspóricas
Educação antirracista, nomes africanos e teatro experimental negro são temas das produções, que marcam semana do Dia da Consciência Negra
Ao longo desta semana, marcada pelo Dia da Consciência Negra (20 de novembro), a TV UFMG exibiu série dedicada à valorização de identidades e culturas afrodiaspóricas.
O objetivo dos três vídeos é estimular reflexões no contexto da sétima edição do Novembro Negro UFMG, promovido pela Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), que tem a luta antirracista como tema.
Na quarta-feira (20), Dia da Consciência Negra, a reportagem Educação antirracista abordou o projeto Sankofa, desenvolvido pela professora Nesir Freitas na Escola Municipal Hélio Pellegrino, no bairro Guarani, região Nordeste de Belo Horizonte. Por meio do letramento racial, a docente contribui com educadores e funcionários da unidade de ensino para a construção de identidades raciais críticas.
Na reportagem de quinta-feira (21), a TV UFMG mostrou como a escolha de nomes africanos vai além de um registro, constituindo-se em símbolo de identidades e resgates históricos e culturais. A reportagem conversou com Eduardo Amaral, coordenador do Observatório Onomástico da UFMG (O-onoma) e também com pessoas que registraram nomes africanos em contextos familiares e profissionais.
Na sexta-feira (22), fechando a programação especial, a TV UFMG entrevistou a dramaturga Leda Maria Martins, que comenta os 80 anos do Teatro Experimental do Negro (TEN), fundado por Abdias do Nascimento, que completaria 110 anos em 2024.
No fim do bate-papo, a professora aposentada da Faculdade de Letras, que desde 2005 é a rainha de Nossa Senhora das Mercês, no reinado do Rosário no Jatobá, entoou um canto em homenagem à UFMG.
Todas as produções estão publicadas no canal da TV UFMG no YouTube.