Festival do Oblíquo apresenta cenas curtas e cômicas no Centro Cultural
Continua nesta quarta-feira, dia 21 de maio, a programação do Festival do Oblíquo, sediado no Centro Cultural UFMG. Até quinta-feira, 22, o Coletivo Ordinário apresentará cenas curtas e cômicas, que promovem momentos de experimentação e encontro de artistas interessados no humor como ferramenta de reflexão e diversão. Na sexta, 23, haverá uma oficina de iniciação às linguagens cômicas. A entrada é gratuita, com classificação etária de 16 anos.
O Festival do Oblíquo consiste em uma mostra de filmes que promovem o pensamento crítico por meio do riso. Com curadoria de Joyce Malta, Marcus Carvalho, Carmen Marçal e Michelle Sá, o coletivo reúne sete trabalhos cômicos, junto a dois de seus próprios trabalhos, que contemplam diversas linguagens: palhaçaria, bufonaria, farsas, sátiras e demais subgêneros.
Confira a programação do festival:
Quarta, 21 de maio
Marte
Três astronautas são enviadas pela Brasa para uma missão em Marte, onde passam por diversas situações conflituosas, divertidas e inesperadas. A cena tem dramaturgia e direção coletiva, com a atuação de Fernanda Bumi, Nina Mozar, Júlia Oliveira, Anna Brito e Víctor Hilbert. Kauan John e Karine Amai compõem a equipe técnica.
A cena
Baseado em textos de Pedro Rabelo e Gabriela Araújo, a dramaturgia de Pedro Rabelo conta a história de Pierrot, um clássico personagem da comédia dell'arte prestes a realizar “a cena”. Enquanto isso, ele brinca e satiriza a criação teatral contemporânea. Entre desabafos e criações de roteiros, o palhaço também divide seus pensamentos sobre o amor e o teatro. A direção coletiva é de Sheila Oliveira e Pedro Rabelo.
Eu & o cu
Em cena, Fávero divide com a plateia suas histórias sobre o democrático e polêmico esfincter anal. Entre as pirações filosóficas, ele aborda, por exemplo, como levar uma facada no dito cujo. A operação de luz é de Sheila Oliveira.
Quinta, 22 de maio
Mamãe bate, mamãe ama
No ar de segunda a sexta, no horário nobre da TV Precária, Mamãe bate, mamãe ama é um guia de como prejudicar, ou melhor, criar os filhos de forma manipuladora, controladora e chantagista. A direção e sonoplastia são de Júlia Camargos, com dramaturgia e atuação de Sam Abranches.
Tânatos
Com texto de Lucélia Benvinda e Luiza Boari, a obra une elementos do teatro épico para confrontar nossas perdas e medos, dilemas existenciais nas convenções sociais. Os atores Deyvi Dias, Luiza Boari e Vanessa Cerqueira encenam em um ambiente carregado de tensões. Uma mulher vestida de preto abre a cena, que se rompe com a entrada abrupta de uma noiva. O contraste com a escuridão e a inquietação denunciam algo sombrio por trás do véu. Em meio à festa, ela busca refúgio nos braços dos convidados e de outro homem que, atormentado pelo desejo e pelo medo, cede.
Memórias de dentro
A obra convida o público a entrar na casa de uma família de quatro gerações de mulheres negras e compartilhar momentos de afeto, risada e dois dedinhos de prosa. Vó Rosa, Dona Bete, Ariana e Kaká vão passar o Natal do jeito que elas mais gostam, com casa cheia. No meio da correria, com transformações e revelações, essa família passa por situações cotidianas, com um toque de sensibilidade, que deixa tudo mais leve e acolhedor. A cena tem direção e dramaturgia coletiva, com atuação de Ariana Custódio, Eliza Nunes, Karine Amai e Lizlayne.
Oficina de iniciação à palhaçaria na sexta-feira
No último dia, o festival vai oferecer uma oficina de Iniciação à palhaçaria, como forma de fomentar as linguagens cômicas. A atividade será ministrada pela atriz e palhaça Juliene Lellis, que vai trabalhar a comicidade, o tempo cômico e a composição da figura. O trabalho de construção de cada palhaço como figura será aprofundado por meio de exercícios teatrais e de improvisação. A oficina será realizada na sexta-feira, 23 de maio, das 14h às 17h30. As inscrições devem ser feitas por meio de formulário eletrônico.
Dúvidas poderão ser enviadas para o e-mail coletivoordinarios@gmail.com.
