Gabriel Santana projeta o 'futuro de um pretérito mais-que-imperfeito' em fotos, desenhos e objetos
A exposição Futuro de um pretérito mais-que-imperfeito, do artista Gabriel Santana, reúne, no Centro Cultural UFMG, fotografias, desenhos e objetos que representam sua produção artística dos últimos anos, baseando-se em reflexões sobre passado, presente e futuro individual e coletivo. As obras poderão ser vistas até 14 de abril de 2024. A entrada é gratuita e tem classificação indicativa livre.
A exibição vai trabalhar com a efemeridade das situações da vida e da morte, e como as imagens das pessoas demonstram o passar do tempo até chegarem no esquecimento. O público será estimulado a interagir com essas produções e construir sentidos ao refletir sobre anseios e problemas do mundo contemporâneo.
O título da exposição tem relação com o tempo, e, segundo o artista, vai dialogar sobre a história problemática da nação, a fim de se compreender o nosso presente e tentar construir uma ideia de futuro. Porém, muitas vezes só os fragmentos desse passado não são suficientes para conceber futuros e se faz necessário o uso da imaginação.
Sobre o artista
Mestre pela Escola de Belas Artes da UFMG, Gabriel Santana é artista e pesquisador. Seu trabalho se concentra na manipulação de imagens e construção de narrativas visuais artificiais e fantásticas por meio da fotografia. Sua pesquisa artística e acadêmica tem-se voltado para objetos, aplicações virtuais e instalações que possibilitem interação com o público. Suas reflexões estão relacionadas ao tema da finitude humana e nas variadas maneiras que essa vulnerabilidade se projeta sobre os vivos.