Exposição coletiva no Centro Cultural reflete sobre o tempo, a matéria e a imaginação
Obras dos artistas Angelo Arantes, Bianca Perdigão, Fernanda Gontijo, Frederico Almeida, Gustavo Machado, Márcio Murari, Mateus Lustosa e Murilo Caliari compõem a exposição coletiva Tudo é real, tudo é sempre outra coisa, aberta ao público na Sala Celso Renato de Lima, no Centro Cultural UFMG.
Com curadoria de Sarah James, a mostra reúne colagens, pinturas, desenhos e impressões que exploram a transformação e a efemeridade da imagem. As obras poderão ser vistas até 1º de dezembro. A entrada é gratuita e tem classificação etária livre.
Transformação constante
Tudo é real, tudo é sempre outra coisa reúne trabalhos de oito artistas mineiros de áreas e trajetórias distintas. Cada artista apresenta uma abordagem singular para dialogar sobre o tempo e a matéria, com obras que sugerem, no contexto contemporâneo, que tudo está em constante transformação. "Colagens, pinturas, desenhos e impressões se entrelaçam com técnicas experimentais, fenômeno que convida a redefinir as percepções visuais em um mundo inundado por imagens", informa o texto de divulgação.
Os artistas partilham suas investigações e processos com matérias-primas inusitadas e estimulam o público a refletir sobre o tempo, a matéria e a imaginação. A impermanência e o desgaste da matéria tornam-se temas centrais e se desdobram em reflexões sobre a presença e a ausência – as imagens podem surgir e ser apagadas, em um processo similar à existência humana.
Mais informações sobre os artistas e curadora da mostra estão disponíveis no site do Centro Cultural.