O palco do Conservatório UFMG recebe, no próximo sábado, 21 de setembro, às 16h, o espetáculo Canto de passarim, da Cia Pé de Moleque. O evento, que integra a programação da 2ª Mostra Retratos do Brasil, celebra a infância e a liberdade inspirada nos pássaros. A entrada é gratuita, sujeita à lotação do espaço.

O projeto Canto de passarim surgiu durante a pandemia de covid-19. Ao buscar novas formas de expressão em meio ao isolamento social, a Cia Pé de Moleque concebeu um espetáculo que reúne canções e cantigas tradicionais, brincadeiras da cultura das infâncias e histórias de tradição oral protagonizadas pelos passarinhos. O espetáculo narrativo e musical oferece uma experiência sensorial e educativa para crianças e famílias, com histórias embaladas pela musicalidade e pelos cantos de diferentes passarinhos, como o bem-te-vi, o rouxinol e o sabiá.

O grupo
A Cia Pé de Moleque, formada por Isaac Luís e Juliana Daher, foi criada em 2014, em Belo Horizonte. O grupo realiza espetáculos e apresentações que mesclam as linguagens musical, cênica, narrativa, tendo como base de pesquisa a cultura infantil do Brasil e de outros países latino-americanos.

A companhia publicou, em 2016, o livro-CD autoral O mundo de dentro e o mundo de fora, com direção musical de Flávia Ferraz. Em 2018, lançou o DVD Minhas primeiras canções, que reúne releituras do Trio Irakitan, com direção cênica de Adélia Carvalho. Nos anos 2020 e 2021, o grupo dedicou-se à montagem dos espetáculos Canto de neném e Canto de passarim.

A Cia Pé de Moleque já se apresentou em importantes eventos musicais e literários e festivais mineiros e em outros estados brasileiros e na Argentina. O grupo integra o Movimento música e infância (Movmi) e participou de encontros na Argentina e no Chile.

Mostra Retratos do Brasil
A Mostra Retratos do Brasil tem o propósito de incentivar, por meio da música, a reflexão sobre a pluralidade da identidade brasileira. Até outubro, a segunda edição da mostra promoverá workshops, bate-papos e concertos gratuitos no Conservatório UFMG. A curadoria do evento privilegia gêneros como a música tradicional, a canção popular, o instrumental, a canção infantil e a música erudita, valorizando repertórios com menos visibilidade midiática, sobretudo de músicos belo-horizontinos.