Terça, no Novembro Negro: 'mulheres da quebrada' fazem roda de conversa e ministram oficina de dança
Nesta terça-feira, 21 de novembro de 2023, a partir das 18h, a Praça de Serviços do campus Pampulha recebe a oficina de dança e roda de conversa com o Coletiva Mulheres da Quebrada. O evento, que integra a programação do Novembro Negro, tem a proposta de articular o protagonismo de mulheres negras que são lideranças comunitárias em Belo Horizonte, com a promoção de autocuidado e afirmação da negritude e da partilha de saberes entre movimentos sociais e espaço universitário
O Coletiva Mulheres da Quebrada atua no cuidado e na garantia de saúde (física, emocional e psíquica) de outras mulheres, residentes na maior favela de Minas Gerais, o Aglomerado da Serra, na zona Sul de Belo Horizonte. Fundada por Sandra Sawilza, Sheyla Bacelar, Simone Sigale e Lídia Vieira, o grupo reúne 13 mulheres, em sua maioria pretas e pardas.
Elas desenvolvem atividades culturais por meio de oficinas, rodas de conversas temáticas, vivências e momentos de autocuidado, promovem a saúde mental com atendimento de psicólogos voluntários e arrecadam e entregam alimentos e kits de higiene para mulheres que necessitam.
Território próprio
Partindo do lema ser mulher, ser território próprio, o Coletiva já promoveu diversos encontros nos quais foram discutidos temas como lutas, preconceito, formação acadêmica, vida profissional, solidão da mulher negra, cuidado afetivo, violência contra a mulher, violência nos bailes da Serra, entre outros assuntos que atravessam o cotidiano dessas mulheres.
Com o tema Ancestralidade e coletividade: aquilombar para permanecer, a sexta edição do Novembro Negro na UFMG promoverá, até o fim do mês, 67 atividades propostas pela própria comunidade universitária.