Alta incidência de doenças crônicas é outro motivo para ficar em casa
No terceiro episódio de série da Rádio UFMG Educativa, professora da Enfermagem explica a relação entre essas enfermidades e a Covid-19
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) revela que 66 milhões de brasileiros adultos têm pelo menos uma doença crônica e se enquadram no chamado grupo de risco da Covid-19. Isso significa que essa parcela significativa da população é mais frágil diante de uma possível infecção pelo novo coronavírus e pode sofrer as consequências de maneira muito mais severa. Algumas doenças crônicas são doenças cardiovasculares, diabetes, asma e hipertensão.
Esse é o tema do terceiro episódio da série Por que ficar em casa?, produzida pela Rádio UFMG Educativa, que entrevista a professora Deborah Carvalho Malta, da área de Epidemiologia e Saúde Pública da Escola de Enfermagem da UFMG. Ela conta o que já se sabe sobre a relação entre doenças crônicas e a Covid-19 e por que essa alta incidência entre os brasileiros é mais um motivo para restringir ao máximo a circulação de pessoas neste momento.
A série Por que ficar em casa? tem nove episódios, nos quais nove cientistas de nove diferentes áreas apresentam as evidências científicas que embasam as medidas de isolamento social como forma de contenção do coronavírus. No primeiro episódio da série, o infectologista Carlos Starling falou sobre o impacto da Covid-19 sobre o sistema de saúde brasileiro.
No segundo episódio, o cientista político Eduardo Marques, da USP, mostrou por que as condições precárias de habitação no Brasil representam um entrave para o isolamento apenas dos chamados grupos de risco.
Nesta sexta-feira, 24, a professora Myriam Bahia Lopes, da Escola de Arquitetura, abordará a eficácia das medidas de isolamento social para combater outro vírus que já ameaçou a humanidade, o da varíola.
A série pode ser ouvida no rádio (frequência 104,5 FM), no Programa Conexões (das 9h às 12h), no site da emissora hospedado no Portal UFMG e pelo IGTV do perfil da emissora no Instagram.