Com filtro: professores da UFMG analisam dismorfia corporal e relação com as redes sociais
Fenômeno associado à autoimagem pode ter reflexos negativos na saúde mental
Regular o tamanho dos olhos, nariz e boca, dar um aspecto bronzeado à pele, eliminar marcas de expressão, alterar o formato do rosto. Há quem não se lembre de quando publicou pela última vez uma foto de si sem o uso das ferramentas de manipulação de imagem das redes sociais. A reboque dessa tendência de insatisfação com a aparência real, procedimentos estéticos não cirúrgicos, como a harmonização facial, estão cada vez mais populares.
Em um rentável mercado que cresce exponencialmente no país, não só médicos estão autorizados a realizar os procedimentos: dentistas, biomédicos, farmacêuticos e enfermeiros estetas também estão habilitados, de acordo com resoluções dos conselhos federais dessas profissões.
Em entrevista à TV UFMG, o psicólogo e professor da Escola de Ciência da Informação Cláudio Paixão e o professor da Faculdade de Medicina Geraldo Magalhães comentam o fenômeno da dismorfia corporal e alertam para os cuidados com a saúde mental relacionados à imagem pessoal.
Equipe: Bruna Gomes (produção), Otávio Zonatto (edição de imagens) e Renata Valentim (edição de conteúdo)