Bandejão do campus Saúde inaugura nova área de produção
Reforma incluiu troca de piso e modernização das redes elétrica, hidráulica e de gás
Um almoço especial marcou a inauguração nesta quinta-feira, 8, da nova área de produção industrial do Restaurante Universitário do campus Saúde, que passou por reforma estrutural. Estiveram presentes o reitor Jaime Ramírez, a vice-reitora Sandra Goulart Almeida, a presidente da comissão do campus Saúde e superintendente do Hospital das Clínicas da UFMG, Luciana Gouvêa Viana.
O RU estava fechado para reforma desde dezembro. As obras, que terminaram na última semana, contemplaram diversas áreas da cozinha industrial. O antigo piso foi trocado por uma cerâmica mais adequada para esse tipo de ambiente. As paredes ganharam azulejos em porcelanato, e as luminárias foram substituídas por outras maiores e mais potentes. As redes elétrica, hidráulica e de gás foram modernizadas e as rampas de acesso ao local, que antes eram muito inclinadas, foram suavizadas para facilitar o escoamento de água.
Esta é a primeira grande reforma desde 2002. Desde então, apenas manutenções preventivas eram realizadas. De acordo com a gerente do restaurante, Helvécia Miyata, essas ações pontuais não conseguiam corrigir todas as deficiências. “O piso estava inadequado, vários azulejos estavam trincados ou quebrados, a rede hidráulica já estava com várias remendas e a elétrica, fora dos padrões. Era preciso uma intervenção maior”, destacar.
O RU do campus Saúde tem capacidade para fornecer até 2,1 mil refeições diárias, numero que será mantido. "A reforma vai impactar na qualidade do serviço oferecido, com uma alimentação mais segura e de qualidade, de acordo com todas as normas e legislações sanitárias que já eram seguidas", afirmou Helvécia.
Economia
A presidente da Fundação Universitária Mendes Pimentel (Fump), professora Sandra Bianchet, acredita que as melhorias também poderão impactar o custo de produção. “No RU Setorial II [que passou por modernização semelhante], tivemos uma queda no custo da produção, graças ao ganho de eficiência da cozinha industrial. Apesar da inflação, conseguimos, em 2017, manter naquela unidade o mesmo preço da refeição de 2016", ressaltou.