O Projeto Filosofia na Praça, que promove cursos no Espaço do Conhecimento UFMG, já inscreve para os quatro módulos deste primeiro semestre. Sob o tema geral Conhecimento e cidade, os módulos serão ministrados pelos professores Marcelo Pimenta Marques, Helton Adverse (ambos da Fafich), Carlos Antônio Leite Brandão, da Escola de Arquitetura, e João Antonio de Paula, da Faculdade de Ciências Econômicas (Face).

Cada módulo tem quatro aulas, que são realizadas sempre às quartas-feiras, das 19h30 às 21h. É possível assistir a módulos isolados ou ao curso completo, que é promovido pelo Departamento de Filosofia da UFMG.

Mais informações estão disponíveis no site de cursos e eventos da UFMG e podem também ser obtidas pelo telefone 3409-4220.
Conheça as datas e saiba mais sobre os temas de cada um dos módulos.

Módulo 1 – A cidade grega
Professor Marcelo P. Marques – 9, 16, 23 e 30 de março
Discute os fatores históricos da formação da cidade grega, a filosofia como um modo de pôr a cidade em questão, a liberdade como questão política e a justiça, em Platão, articulada entre a psykhé e a pólis.

Módulo 2 – As cidades da cidade
Professor Carlos Antônio Leite Brandão, UFMG – 6, 13, 20 e 27 de abril
A invenção e a “desinvenção” da cidade. Fundamentos antropológicos da cidade. Cidade, cultura, liberdade e universidade: a cidade como diálogo. A "razão" da cidade. A cidade como dispositivo humanista. A cidade e o urbano. A cidade no Renascimento. Cidade e felicidade. A cidade em Rousseau e na "sociedade do espetáculo e do consumo". A cidade e a sociedade contemporânea. O fim da cidade?

Módulo 3 – Decifra-me ou devoro-te: a cidade, o saber e o poder
Prof. Helton Adverse, UFMG – 4, 11, 18 e 25 de maio
A proposta do curso é, com base na leitura da peça Édipo rei, de Sófocles, examinar elementos da vida política, em especial a natureza do poder e sua relação com o conhecimento.

Módulo 4 – O capital contra a cidade
Professor João Antônio de Paula, UFMG – 1º, 8, 15 e 22 de junho
Diferentemente do que se possa imaginar, o capitalismo não nasceu na cidade nem foi criado por ela. O capital surgiu no campo e só com a consolidação da Revolução Industrial se impôs nos centros urbanos. A partir do século 19, a cidade foi objeto de permanente disputa entre os interesses do capital e uma diversidade de forças emancipatórias.