Egresso da Escola de Belas Artes cria 'máquina de calcular música'
Instrumento facilita o ensino da musicalização por meio do ritmo e da matemática
Com uma aparência semelhante a de uma máquina de datilografar, a ‘máquina de calcular música’ permite que qualquer usuário, até mesmo o mais leigo, seja capaz de criar melodias por meio do posicionamento de pinos em um cilindro que se movimenta guiado por uma manivela.
Desenvolvido pelo artista plástico Agnaldo Pinho, que é egresso da Escola de Belas Artes da UFMG, o instrumento surgiu com a intenção de reproduzir e demonstrar o funcionamento das flautas de um relógio cuco, curiosidade que levou o artista ao processo de construção da máquina.
Com os testes, o aparato foi se transformando também em uma forma de sequenciar notas de maneira rápida, prática e didática. “Como o autômato é uma peça que tem um ritmo pré-determinado, ele funciona bem como instrumento didático para a musicalização”, afirma o artista. “Você tem, além do ritmo e do compasso, a percepção da tonalidade da nota musical e da possibilidade de compor uma música”, finaliza.
A peça faz parte da coleção de bonecos e autômatos produzidos por Agnaldo em seu ateliê Bonecaria. Em entrevista concedida à TV UFMG, ele conta um pouco sobre a ideia e do processo de criação do dispositivo.
Equipe: Vitória Fonseca (produção); Otávio Zonatto (edição de imagens); Flávia Moraes e Renata Valentim (edição de conteúdo)