Em ato no campus Pampulha, comunidade da UFMG protesta contra PEC que congela investimentos em saúde e educação
Servidores técnico-administrativos, docentes e estudantes da UFMG participaram de ato conjunto nesta quinta-feira, 22, no campus Pampulha, em defesa da Universidade e contra a PEC 241.
A Proposta de Emenda à Constituição, encaminhada ao Congresso pelo novo governo, desvincula da receita total da União os percentuais destinados à educação e à saúde, que passariam a ser corrigidos pela variação da inflação do ano anterior. Na prática, a medida, se aprovada, congela os investimentos nas duas áreas pelos próximos 20 anos.
O protesto UFMG contra o golpe reuniu representantes do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino (Sindifes), do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e de coletivo de professores da UFMG.
Pela manhã, os manifestantes se concentraram na arena da Praça de Serviços e caminharam na região central do campus, passando nas imediações dos prédios do CAD1 e da Fafich.
Em frente à Reitoria, o grupo embarcou em dois ônibus que seguiram para a Praça da Estação, no centro da capital, onde estavam programadas atividades do Dia Nacional de Paralisação e Mobilização, organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e por outras centrais sindicais.
No início da tarde, os manifestantes seguiram a pé até a Assembleia Legislativa para acompanhar audiência pública sobre a PEC 241, marcada para 14h30.
Confira a cobertura da manifestação feita pela TV UFMG: