Em nota, Cepe manifesta preocupação com contingenciamento de recursos da pós-graduação
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da UFMG divulgou nesta quinta-feira, 14, nota à comunidade universitária em que expressa sua preocupação com o contingenciamento de recursos que afeta a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), agência responsável pelo fomento à pós-graduação no país.
Na mensagem, assinada pelo reitor Jaime Ramírez, que preside a instância, o Cepe avalia como “dramática” a completa subtração, em 2015, de recursos de capital para os cursos vinculados ao Programa de Excelência Acadêmica (Proex) e a redução em 75% das verbas de custeio desses cursos e do Programa de Apoio à Pós-Graduação (Proap), além da ausência de informações sobre o fomento dos programas em 2016.
De acordo com os integrantes do Conselho, esses fatores “ameaçam a estabilidade dos PPGs e comprometem a continuidade de oferta de vagas públicas para formação de mestres e doutores em tantos programas de reconhecida competência e consolidação”.
Ainda na avaliação dos conselheiros, a UFMG compreende o momento de dificuldades vivido pelo país e “não se furta a garantir o funcionamento mínimo da pós-graduação stricto sensu”, mas adverte que a Instituição não pode se constituir como alternativa ao papel de financiador que cabe à Capes. “Nesse sentido, a UFMG tem envidado esforços e feito gestões contínuas, na tentativa de reverter o quadro atual”, registram.
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