Extensão

Encontro na UFMG constrói propostas sobre direitos humanos para a sociedade e o próximo governo

Documento defende atuação estratégica da universidade e participação efetiva da população

Jornada teve participação de segmentos diversos das comunidades interna e externa à UFMG
Jornada teve participação de segmentos diversos das comunidades interna e externa à UFMG Fotos: Mariana Jorge e Rafael Oliveira | UFMG

A importância de a universidade retomar seu lugar estratégico na promoção, avaliação e monitoramento das políticas públicas de direitos humanos e a consolidação de mecanismos que possibilitem maior participação da população nessas ações norteiam algumas das principais propostas que compõem o documento Encaminhamentos para democratizar os direitos humanos, elaborado em evento sobre o tema realizado na última sexta, 25, na UFMG.

As propostas serão enviadas ao grupo técnico de transição encarregado de pensar a pauta de direitos humanos para o governo que assumirá o país a partir de 2023

O documento foi elaborado com contribuições de docentes, estudantes, técnicos e membros das comunidades interna e externa à Universidade, durante a terceira edição da Jornada de Direitos Humanos da UFMG. A construção das propostas também teve a participação de representantes da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI) e da Fump.

Com o tema Democratizar os direitos humanos, o evento reuniu as atividades de extensão da UFMG que desenvolvem ações com foco nos direitos humanos, representantes de movimentos sociais e de políticas públicas, parlamentares e parceiros externos. A jornada foi aberta pela reitora Sandra Regina Goulart Almeida e pela pró-reitora de Extensão da UFMG, Claudia Mayorga. O grupo teatral Trupe a Torto e a Direito apresentou a peça Os invisíveis.

O documento elaborado durante a jornada recomenda tornar os direitos humanos dimensão transversal a todas as políticas públicas, fomentar redes locais, nacionais e internacionais, instituir e ampliar dinâmicas, processos e estruturas na universidade que possibilitem a democratização permanente dos direitos humanos.

O evento contou com a presença da vereadora de Belo Horizonte Duda Salabert, que, nas eleições de 2022, se tornou a deputada federal mais votada da história de Minas Gerais e será a primeira transexual a ocupar uma cadeira no Congresso Nacional. Duda destacou os trabalhos desenvolvidos pelo grupo dedicado à pauta dos direitos humanos na equipe de transição do próximo governo, do qual faz parte. Ela se comprometeu a levar as propostas ao grupo.

A terceira edição da jornada integrou a programação do Novembro Negro UFMG e foi organizada pela Rede de Direitos Humanos e pela Universidade dos Direitos Humanos (UDH), diretoria vinculada à Pró-reitoria de Extensão (Proex).

O evento teve sua primeira edição em 2019. Em 2021, na segunda edição, passou a contar com a organização da UDH, o que potencializou as ações e trabalhos desenvolvidos na UFMG pelas Redes Interdisciplinares. Em 2022, o evento teve apoio do Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (Sindifes).

Outras informações estão no site oficial.

Grupo de teatro da Faculdade de Direito apresentou peça com abordagem relacionada ao tema da jornada
Grupo de teatro da Faculdade de Direito apresentou peça com abordagem relacionada ao tema da jornada Fotos: Mariana Jorge e Rafael Oliveira | UFMG

Assessoria de Comunicação da Proex