Observatório recorre à audiodescrição para promover acessibilidade visual
Parceria reúne pesquisadores da UFMG e da UFPB em atividades de pesquisa, ensino e extensão
A audiodescrição é uma modalidade de tradução intersemiótica na forma audiovisual. É, portanto, um texto verbal escrito para ser ouvido, ao vivo, pré-gravado ou com auxílio de leitores de tela em computadores. Uma vez que se destina acessibilidade visual, a audiodescrição contribui para o empoderamento e a inclusão sociocultural das pessoas com deficiência visual (PcDVs) nos ambientes do trabalho, do lazer e da família.
Fruto de parceria entre professores da UFMG e da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o Observatório da Linguagem e Inclusão foi criado em 2018 e tem como foco o estudo do papel da linguagem na construção e representação de significados da experiência do mundo, além da busca por conhecimento inovador que contribua para a promoção do bem-estar e da justiça e a redução das desigualdades.
O projeto é coordenado pelas professoras Adriana Pagano, da Faculdade de Letras da UFMG, e Flávia Mayer, do Departamento de Comunicação da UFPB. Além da interface de pesquisa, os pesquisadores também vêm atuando, nos últimos dois anos, nas dimensões do ensino e da extensão.
Para a realização do projeto, pesquisadores do Observatório estudaram a aplicação de técnicas de audiodescrição no cinema, por meio do acompanhamento de exibições virtuais de filmes produzidos pelo Projeto Alumiar e disponibilizados pela Cinemateca Pernambucana.
Em entrevista à TV UFMG, as professoras Adriana Pagano e Flávia Mayer falam sobre as atividades do Observatório e destacam a importância da audiodescrição.
Equipe: Vitória Fonseca (produção), Otávio Zonatto (edição de imagens) e Renata Valentim (edição de conteúdo)