Pesquisa da UFMG vai avaliar qualidade da assistência obstétrica na capital
Mulheres que receberam alguma assistência durante o pré-natal, parto ou pós-parto podem responder a questionário
A pesquisa Percepção das mulheres sobre a assistência obstétrica ouve gestantes e mães que receberam algum cuidado durante a gravidez, parto e até um ano após o término da gravidez, em Belo Horizonte, a fim de investigar as taxas de mortalidade materna e infantil, identificar problemas e aprimorar a assistência oferecida na capital mineira.
A má assistência obstétrica é um problema de saúde pública de graves consequências. Em 2019, a razão de óbitos de gestantes e de mulheres no pós-parto foi de 60 para cada 100 mil bebês nascidos vivos no Brasil. Em entrevista à TV UFMG, a professora Raquel Zanatta Coutinho, do Departamento de Demografia da Face, e a mestranda Fabiana Guimarães, da Faculdade de Medicina, estimam que esse índice deve aumentar em decorrência da pandemia de covid-19.
Mulheres que tiveram filhos entre 2018 e 2021 e receberam cuidados durante o pré-natal, parto ou pós-parto ou que passaram por situações gestacionais de perdas ou abortamentos são convidadas a responder questionário anônimo, virtual e autoaplicável. Os resultados preliminares serão divulgados em setembro deste ano.
Assista à reportagem da TV UFMG:
Equipe: Olívia Resende (produção, reportagem e edição de conteúdo), Ravik Gomes (imagens) e Marcelo Duarte (edição)