Ensino

Política linguística para internacionalização da educação superior é discutida em livro

Lançada pela Editora UFMG, obra aborda implantação do Programa Idioma sem Fronteiras

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Treze textos que registram o trabalho de criação e implementação do programa Idiomas sem Fronteiras compõem a coletânea Do Inglês sem Fronteiras ao Idiomas sem Fronteiras – A construção de uma política linguística para a internacionalização, recém-lançado pela Editora UFMG e produzido em parceria com o Centro de Apoio à Educação a Distância (Caed), da Universidade. Organizado por Simone Sarmento (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Denise Martins de Abreu-e-Lima (Universidade Federal de São Carlos) e Waldenor Barros Moraes Filho (Universidade Federal de Uberlândia), o volume aborda os diversos aspectos da trajetória dos programas, vinculados à rápida expansão da internacionalização da educação superior no Brasil.

Os capítulos tratam de fundamentos e da prática do Inglês sem Fronteiras – abrangendo pesquisas, formação de professores e produção de material didático, entre outros temas – e, mais especificamente, na terceira parte da obra, do Idiomas sem Fronteiras.

De acordo com o professor Wagner Corradi, diretor do Centro de Apoio à Educação a Distância (Caed) da UFMG e um dos autores de capítulos da obra, “num país onde a maioria das pessoas fala apenas português, apenas um programa de Estado dessa magnitude poderia suplantar essa barreira”. Corradi, que foi vice-presidente de EaD do Idiomas sem Fronteiras, afirma ter sido fundamental criar ou reestruturar centros de excelência no ensino de línguas estrangeiras, conhecer o nível de conhecimento dos estudantes de graduação e de pós-graduação e acelerar a aplicação de testes de proficiência em todo o país.

“Naturalmente, a necessidade de formação era maior em língua inglesa, motivo pelo qual iniciou-se como Inglês sem Fronteiras. Hoje, o Idiomas sem Fronteiras alterou de forma irreversível o panorama de formação em língua estrangeira no país”, afirma Wagner Corradi.

O livro, de 315 páginas, será distribuído a universidades e disponibilizado, em versão eletrônica, pela Secretaria de Educação Superior (SESu) do MEC e em repositório que está sendo desenvolvido pela UFMG.