Arte e Cultura

Primeira Guerra Mundial é tema de jornada de grupo que estuda ‘guerra e literatura’

Terceira Jornada do Negue ocorre na segunda, 12, e na terça, 13, na Faculdade de Letras

Tropas austro-húngaras executando sérvios capturados, em 1917
Tropas austro-húngaras executando sérvios capturados, em 1917 Domínio público / Underwood & Underwood

Lançar o olhar sobre a Primeira Guerra Mundial, por meio de uma abordagem contemporânea, é a proposta principal da terceira edição da Jornada do Núcleo de Estudos de Guerra e Literatura da UFMG (Negue).

Em celebração aos cem anos do fim da Primeira Grande Guerra, a jornada traz como tema 1918: O fim do século 19 – 100 anos depois, com o objetivo de promover reflexão sobre as causas da guerra e o legado do conflito, por meio de narrativas e escritos oriundos da guerra.

A percepção de que a Primeira Guerra representou o “fim de uma era de impérios e o início da decadência de um complexo sistema econômico, político e ideológico” será o ponto de partida das discussões. 

Essa percepção, extraída da leitura do historiador marxista Eric Hobsbawm, é crucial para as apresentações da Jornada, que pretende analisar ainda o papel do poeta durante a Primeira Guerra Mundial, com foco na literatura produzida por Virginia Woolf e Thomas Mann.

O professor Volker Jaeckel, da Faculdade de Letras da UFMG e vice-coordenador da 3ª Jornada do Negue, falou sobre o evento em entrevista ao programa Universo Literário, da Rádio UFMG Educativa, nesta segunda-feira, 12.

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O evento ocorre nesta segunda, a partir das 14h, e na terça, 13, a partir das 10h, nos auditórios 1007 e 2003 da Faculdade de Letras da UFMG, no campus Pampulha (Avenida Antônio Carlos, 6.627).

O formulário de inscrição e mais informações sobre a jornada estão disponíveis no site do Negue.

Produção de Maitê Louzada, sob orientação de Hugo Rafael e Luíza Glória