Pró-reitoria de Cultura divulga contribuições para o novo PDI
Propostas contemplam aspectos como transversalidade, fomento, cooperação em redes e políticas para espaços e grupos da UFMG
A Pró-reitoria de Cultura da UFMG (Procult) divulgou um documento que contém 60 ações prioritárias, divididas em 12 temas, com o intuito de contribuir para a construção do novo Plano de Cultura da Universidade e do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2024-2029. As propostas foram discutidas durante os Ciclos de Fóruns UFMG de Cultura realizados em 2021 e 2022.
Entre junho e agosto de 2021, a antiga Diretoria de Ação Cultural da UFMG promoveu o Ciclo de Fóruns com o objetivo de propor série de temas que subsidiassem o diálogo na comunidade universitária e as políticas culturais da Universidade. Convidados trouxeram reflexões e contribuíram para a elaboração de propostas.
Em dezembro de 2022, a Pró-reitoria de Cultura, criada em junho daquele ano, realizou novo ciclo, dessa vez com dez fóruns abertos a toda a comunidade universitária. Foram elencadas, então, com base no documento elaborado no ano anterior, cinco ações prioritárias para cada um dos 12 temas em questão.
Publicado no site da Procult, o documento tem todas as propostas redigidas de forma coletiva pelos participantes do Ciclo de Fóruns UFMG de Cultura 2022.
Comunicação, governança e transversalidade
De acordo com o pró-reitor de Cultura, professor Fernando Mencarelli, as propostas têm a perspectiva de um plano quinquenal e somam uma avaliação do momento atual e as ações para o período de vigência do próximo PDI, cuja elaboração está sendo discutida em audiências públicas nesta semana.
“Nos últimos anos, avançamos com relação à governança do campo e ganhamos institucionalidade, com a criação da Procult e o credenciamento da Fundação Rodrigo Melo Franco de Andrade como fundação de apoio à UFMG na área cultural”, afirma.
Mencarelli acrescenta que a Procult tem o papel de articuladora de uma produção que na Universidade é “vasta, diversificada e capilarizada”. As propostas refletem a intenção, por exemplo, de aprimorar a comunicação do que se produz na UFMG e valorizar a transversalidade da cultura, no que se refere tanto à gestão como aos campos do conhecimento e à interação com a sociedade.
As ações contidas no documento contemplam ainda o patrimônio cultural (material e imaterial) da UFMG, a relação da Universidade com as cidades por meio da cultura, a cooperação interinstitucional em redes, a elaboração de políticas para os espaços e grupos culturais e artísticos, o cuidado com a interiorização – tendo em vista a presença da Universidade em Tiradentes, Montes Claros e no Vale do Jequitinhonha –, a questão do fomento, integrado a políticas e iniciativas dentro e fora do Brasil, e a avaliação constante das políticas da UFMG no campo da cultura.