Extensão

UFMG, um pomar aberto

Árvores frutíferas se destacam na paisagem do campus Pampulha e das moradias; saiba mais em reportagem da TV UFMG

O campus Pampulha tem área de 3.340.000 m², compreendendo dois milhões de metros quadrados de vegetação nativa preservada, 500 mil metros quadrados de gramados e outras milhares de árvores. Entre elas, mais de 120 espécies frutíferas. A biodiversidade encontrada na UFMG é benéfica para o meio ambiente e para a comunidade acadêmica e a população em geral. 

"Podemos produzir em larga escala e escala industrial com todos os avanços tecnológicos na agricultura, mas a gente sabe que esse contato humano com a natureza é fundamental", pondera a geógrafa Bárbara França, pós-doutoranda em arquitetura.  

A pesquisadora alerta, também, sobre a importância de se ocupar e de se apropriar do espaço público quando há vegetação. “Essa urbanização, que nós vivemos desde o período industrial, traz uma ideia de que o cimento é o progresso, mas carrega também a necessidade de se reconectar com o ambiente."   

Moradia estudantil
Nas moradias universitárias da UFMG, as frutas também fazem sucesso entre os seus residentes. Luely Pereira, estudante de química, lembra que utilizou quase cinco quilos das jabuticabas colhidas para produzir vinho no natal de 2021. Alisson do Vales, estudante de filosofia, comenta que, desde o início do curso, ficou deslumbrado com a quantidade de árvores frutíferas da UFMG e complementou sua alimentação com as jacas do campus. “Ter uma alimentação variada é muito importante. E aqui, na moradia e na UFMG, isso está disponível para nós”, conta.   

Equipe: Miryam Cruz (produção e reportagem), Otávio Zonatto (edição de imagens) e Naiana Andrade (edição de conteúdo)