Evento cultural

Café Controverso: desastres de mineradoras e violações dos direitos humanos

O Espaço do Conhecimento UFMG realiza no sábado, 16 de março, às 10h, o debate Café Controverso: desastres de mineradoras e violações dos direitos humanos

Com entrada gratuita, o evento terá como debatedores Cristiana Losekann, doutora em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Espírito Santo, e André Luiz Freitas Dias, doutor em Ciências pelo Centro de Pesquisas René Rachou (Fiocruz Minas) e professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais.

O debate começa com falas breves dos convidados e, em seguida, abre espaço para perguntas dos participantes. A classificação é livre.

Contexto

Há apenas dois anos, a atuação de mineradoras foi apontada como uma das principais causas de violação dos direitos humanos no país pela iniciativa Articulação para o Monitoramento dos Direitos Humanos no Brasil. 

Era 2017, e Minas Gerais ainda sofria com as consequências do rompimento da barragem de Fundão, da empresa Samarco, o que deixou 19 mortos e uma enxurrada de lama que destruiu o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana. Em todo o território brasileiro, há 3.387 barragens em categoria de risco ou com dano potencial altos. Em solo mineiro, são 202 nessa situação, segundo a Agência Nacional de Águas.

Mesmo com as lições tiradas da tragédia em Bento Rodrigues, outra de maior proporção assolou a região metropolitana de BH, em Brumadinho, no início deste ano, e acendeu novamente o alerta: até quando as mineradoras e o poder público negligenciarão sua responsabilidade social e ambiental sobre essas áreas? 

Grupos locais seguem sem acesso a bens naturais vitais, como terra e água. A fim de discutir esse desafio, que é a garantia da não violação dos direitos humanos na cadeia produtiva e no entorno de mineradoras, 

(Fonte: Assessoria de Comunicação do Espaço do Conhecimento UFMG)

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Violação nos direitos em debate na UFMG Google Earth