Debate e lançamento de planner astronômico em celebração dos 50 anos do pouso na Lua
Há apenas meio século, a atenção do mundo se voltou para a costa da Flórida, de onde a missão espacial Apollo 11 decolou em direção à Lua. Em 20 de julho de 1969, os astronautas Neil Armstrong, Edwin “Buzz” Aldrin e Michael Collins chegavam no nosso satélite natural. Pelo menos 500 milhões de pessoas assistiam pela TV uma das maiores epopeias da civilização atual. Em celebração à data, o Espaço do Conhecimento UFMG realiza um debate sobre a exploração espacial no sábado, 6 de julho, às 10h.
O Café Controverso: Diálogos do Movimento, uma parceria com a Petrobras, recebe o especialista em Astronáutica Cristiano Fiorilo e o físico especialista em Astronomia Carlos Villani para a discussão do tema 50 anos na Lua: como anda a exploração espacial?. O evento tem entrada gratuita, e o público pode participar com perguntas aos convidados. Logo em seguida, o Espaço lança o Calendário Astronômico: Solstício a Solstício, planner dedicado ao tema. O produto também foi feito em conjunto com a Petrobras e será distribuído gratuitamente aos presentes.
Colonização da Lua?
Mestre em Física e doutor em Engenharia e Tecnologia Espaciais, o professor do Departamento de Engenharia da UFMG Cristiano Fiorilo realiza pesquisas na área de astrodinâmica e controle de veículos espaciais. Segundo ele, um retorno do ser humano à Lua é questão de tempo – e de investimento financeiro, já que os custos são altos. Logo, uma colonização do satélite pode ser realidade em um futuro não tão distante.
Já o físico e doutor em Educação Carlos Villani lançará um olhar diferente para a exploração espacial, voltado para a educação.
Para o professor do Colégio Técnico da UFMG, eventos como uma viagem à Lua representam novas formas de aprendizagem, especialmente no ensino da Física. A partir deles, é possível despertar o interesse pela Astronomia e pelo saber científico em sala de aula. "Esse contexto da exploração do espaço ajuda a suprir uma necessidade da educação: constitui-se uma escola para vida", aponta.
(Fonte: Assessoria de Comunicação do Espaço do Conhecimento UFMG)