No clássico 'Grande Sertão Veredas', Guimarães Rosa escreveu: “O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.” Gilson de Barros é ator, dramaturgo e pesquisador da obra de Guimarães Rosa, e atende o chamado da vida no monólogo 'Riobaldo', que chega a Belo Horizonte neste fim de semana. Além de interpretar o personagem que dá nome à peça, ele é responsável pela adaptação do texto para o teatro. Com direção de Amir Haddad, o espetáculo faz um recorte sobre os amores do ex-jagunço, com três pessoas que determinaram sua trajetória: Diadorim, Nhorinhá e Otacília. Ao rememorar sua trajetória, Riobaldo reflete sobre questões que extrapolam o sertão e estão contidas nos conflitos das travessias do homem humano. A trama passeia entre o real e o misterioso e aborda o amor em suas mais diversas formas. 

O monólogo está em cartaz no Teatro José Aparecido de Oliveira, da Biblioteca Pública Estadual de Belo Horizonte, entre os dias 3 e 5 de junho. As apresentações são sempre às 19h30. A Biblioteca Pública Estadual fica na Praça da Liberdade, número 21, Savassi. Mais informações pelo perfil no Instagram @riobaldoapeca.

O programa Universo Literário conversou com o ator, dramaturgo, gestor, operário de teatro e pesquisador da obra de Guimarães Rosa, Gilson de Barros.

Ouça a conversa com a apresentadora Michelle Bruck.

A UFMG Educativa lembra que a pandemia de covid-19 não acabou. Se for ao evento, recomendamos o uso de máscara, cobrindo nariz e boca. Se estiver com sintomas, opte por não sair de casa.