Agnaldo Timóteo homenageia Cauby Peixoto em show nesta quinta-feira
Conversamos com o mineiro de Caratinga sobre sua amizade com Cauby e o futuro da música brasileira
Agnaldo Timóteo, um dos cantores mais tocados nas rádios brasileiras nos anos 1950 e 1960, faz um tributo a outra lenda consagrada das rádios, Cauby Peixoto, morto em maio de 2016. O show Obrigado, Cauby leva o mesmo nome do 73º álbum de sua carreira e está marcado para a noite desta quinta-feira, 19, no Teatro Bradesco (Lourdes).
"Segui Cauby por 73 anos. A primeira vez que o vi foi na rádio Guarani, quando tinha voltado dos Estados Unidos com o nome de Ron Coby. Fui de Caratinga a Belo Horizonte para vê-lo. Nos tornamos amigos e abri shows para ele em Caratinga, Governador Valadares e Teófilo Otoni. Meu amor por Cauby foi muito grande por tudo o que ele representou para esse país e principalmente o que ele representou de ensinamentos para Agnaldo Timóteo", relata o cantor Agnaldo Timóteo em entrevista ao programa Noite Ilustrada desta terça-feira, 17.
O mineiro ficou famoso ao gravar a canção Meu Grito, de Roberto Carlos, nos anos 1950, e na última segunda-feira completou 81 anos. "A minha voz é a mesma dos 25. Meus agudos são os mesmos e a interpretação evidentemente melhorou muito. Isso vai fazendo parte da carreira e da habilidade em levar as canções de amor", disse.
Agnaldo aproveitou para falar do futuro da música brasileira e elogiar colegas como Roberto Carlos, Moacyr Franco, Agnaldo Rayol, Angela Maria e Benito di Paula. "Estamos chegando ao final das nossas vidas. E não vemos quais serão os artistas que vão preencher as nossas vagas. O número de cantores com qualidade é muito pequeno hoje. Nos programas musicais de TV, os jurados se emocionam, e depois para onde vão os artistas? Não adianta ter voz apenas", indaga Agnaldo.
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