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Às vésperas da votação do impeachment, campus Pampulha tem protesto em defesa da democracia

Manifestantes se concentraram para seguir em caminhada até a Av. Antonio Carlos
Manifestantes se concentraram para seguir em caminhada até a Av. Antonio Carlos Maria Dulce Miranda / UFMG

Estudantes, professores e servidores técnico-administrativos da UFMG se concentraram no gramado da Reitoria no fim da manhã desta sexta-feira, 15, para protestar contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Cerca de 200 pessoas participaram da manifestação, finalizada com uma caminhada até a Avenida Antônio Carlos, principal acesso ao campus Pampulha.

Integrantes da comunidade universitária revezaram-se ao microfone e destacaram o compromisso das universidades na defesa da democracia. Para o Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (Sindifes), “não há impeachment sem crime de responsabilidade”, acusação que não poderia ser atribuída à presidente Dilma Rousseff, na avaliação da coordenadora da entidade Cristina Del Papa.

O professor Tarcísio Mauro Vago afirmou que a Universidade é um espaço de defesa da democracia. “A UFMG sempre lutou pela manutenção do Estado de Direito em nosso país. Não seria diferente neste momento. A Universidade defende aquilo que todos os brasileiros e brasileiras defendem: que tenhamos o respeito à Constituição brasileira, que tenhamos a manutenção e a expansão do Estado de Direito em nosso país", salientou.

Essa posição, destacou o professor, tem sido defendida publicamente pelo reitor Jaime Ramírez, como na abertura das comemorações dos 50 anos do Departamento de Ciência Política (DCP) da Fafich e no seminário sobre a aplicação do Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação na Universidade.