Como nascem as estrelas?
Questão abordada em dissertação da área de astrofísica é tema do novo episódio do 'Aqui tem ciência', da Rádio UFMG Educativa
“Estrelas nascem dentro de nuvens moleculares gigantes que, a partir de sua fragmentação e colapso gravitacional, podem formar estrelas isoladas, associações ou aglomerados estelares.” É assim que o astrofísico Pedro Braz, doutorando no Programa de Pós-graduação em Física da UFMG, introduz o trabalho que ele apresentou como dissertação de mestrado no mesmo programa, em agosto de 2022, sob orientação do professor Wagner Corradi.
Braz analisou três estrelas jovens (HD 141569, HD 144432 e HD 163296) e o Aglomerado Aberto NGC 1981, que está situado acima da nebulosa de Órion, região de intensa formação estelar, uma das mais próximas da Terra.
Para a análise das estrelas, o pesquisador usou dados coletados com o telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), situado em La Silla, no Chile. O estudo do aglomerado, por sua vez, foi realizado com o uso do maior telescópio em solo brasileiro, instalado no Observatório do Pico dos Dias, situado entre os municípios de Brazópolis e Piranguçu, no Sul de Minas, que é gerenciado pelo Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA).
Agora no doutorado, Braz dá continuidade à pesquisa sobre o que ele chama de “mortalidade infantil” dos aglomerados, aprofundando o estudo sobre a formação e a evolução estelar.
Saiba mais sobre a pesquisa no novo episódio do Aqui tem ciência:
Raio-x da pesquisa:
Título: Espectroscopia das estrelas jovens HD 141569, HD 144432, HD 163296 e o Aglomerado aberto NGC 1981
Programa de Pós-graduação: Física
Orientador: Wagner Corradi
Financiamento: Capes
Ano da defesa: 2022
O episódio 152 do Aqui tem ciência tem produção e apresentação de Alessandra Ribeiro e trabalhos técnicos de Cláudio Zazá. O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos realizados na UFMG e abrange todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da Rádio UFMG Educativa apresenta os resultados de um trabalho de pesquisa desenvolvido na Universidade.
O Aqui tem ciência fica disponível em aplicativos de podcast, como o Spotify, e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h.