Pesquisa e Inovação

Estudantes de Arquitetura da UFMG vencem prêmio internacional Skyhive 2021

Programa Expresso 104,5 recebeu um dos integrantes do grupo para detalhar a proposta vencedora

O projeto não apenas é sustentável como também tem o objetivo de monitorar e preservar os arredores
Projeto não apenas é sustentável como também tem o objetivo de preservarReprodução / Divulgação

O Skyhive é uma competição internacional dedicada a projetos de arranha-céu, em busca de estruturas únicas, sustentáveis e inovadoras, promovida pela plataforma competições de arquitetura Bee Breeders. Na edição 2021, os projetos deveriam partir de técnicas e materiais sustentáveis, e os participantes tiveram liberdade de escolher onde o projeto seria situado.

O projeto recebeu várias propostas, de diversos estudantes ao redor do mundo. O prêmio de primeiro lugar foi para o Blossom Building, projeto realizado pelos estudantes do curso de Arquitetura da UFMG Adriane Pacheco, Letícia Armond, Sara Vasconcellos e Mauro Franco. O Blossom Building seria um arranha-céu situado no arco do desmatamento da floresta amazônica, e consiste de uma articulação entre um cultivo hidropônico de soja, uma estação de monitoramento e pesquisa ambiental, assim como uma unidade residencial para os funcionários. Além disso, o prédio seria autossustentável no uso de água e eletricidade. O objetivo é preservar o meio ambiente, enquanto permite o desenvolvimento econômico da região.

O programa Expresso 104,5 desta terça-feira, 13, recebeu o estudante Mauro Franco, um dos integrantes do grupo, para falar sobre a proposta do Blossom Building.

“A gente fez um apanhado de conceitos que já existem na prática e radicalizamos, pensando numa proposta de explorar ao máximo aquele conceito. É um projeto de uma utopia que serve para fomentar uma discussão em torno de práticas. Então, talvez, no futuro, a solução não seja fazer edifícios na Amazônia para plantar, mas edifícios de cultivo dentro das cidades, dos centros urbanos, e reduzir a necessidade dessas áreas de cultivo na própria Amazônia”, explicou. 


Produção: Alexandre Miranda, sob orientação de Filipe Sartoreto

Publicação: Flora Quaresma, sob orientação de Hugo Rafael