Exclusão de gênero na escola impacta mulheres e lgbt's
Para especialistas, instituições de ensino podem alimentar ou reverter estatísticas que apontam para as desigualdades de gênero
![Wilson Dias I Agência Bras Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou em janeiro que o Brasil iria entrar numa nova era em que](https://ufmg.br/thumbor/RYSlCp9UxMypYG6gMmNMxy_rv38=/0x0:1143x762/712x474/https://ufmg.br/storage/7/6/9/b/769b1604e51819d0e4a22e901583788c_15543000689647_1041632389.jpg)
Apenas 30 por cento dos cientistas do mundo são mulheres. No ambiente corporativo, elas ocupam apenas 15% dos cargos em conselhos administrativos. Dados como esses ajudam a dimensionar como a desigualdade de condições entre os sexos ainda persiste no século XXI.
A população LGBT é outra vítima da exclusão: uma em cada cinco empresas ainda se recusa a contratar homossexuais por medo de perder clientes. E forma como a escola aborda esses problemas pode contribuir tanto para alimentar as estatísticas quanto para revertê-las. Esse é o tema de hoje da série de reportagens: Gênero: o que é da conta da escola?
(*Com produção de Paula Alkmim)
Você sabia que a cor rosa nem sempre foi associada a meninas? Quem explica essa história é a professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Jane Felipe.
De que forma a educação sexual influencia na vida de jovens? Falar do tema estimula o sexo precoce? Esse é o tema da reportagem de amanhã da série Gênero: o que é da conta da escola?, que vai ao ar nesta quinta-feira (04/04) no Jornal UFMG, a partir de 12h30.
A primeira reportagem da série discutiu se existe ou não uma ideologia de gênero e buscou as origens dessa expressão. Já a segunda matéria apontou os impactos dos movimentos conservadores nas políticas educacionais do Brasil nos últimos anos.