Gordofobia, preconceito e opressão a pessoas gordas, é abordada em pesquisa da UFMG
Estudo na pós-graduação em Lingústica da Universidade analisa o assunto
Conhecida como uma síndrome, a gordofobia vai muito além do desconforto da estética do corpo ideal, mas é o termo usado para pessoas que têm desprezo, repulsa, discriminação ou agridem o sujeito gordo. Entre os atos cometidos por quem é gordofóbico estão a opressão, a inferiorização, a repulsa e o sentimento de raiva. Frases como “você tem o rosto tão bonito, por que não emagrece?”, “nossa, eu que sou mais magra que você não tenho coragem de usar biquíni” ou “seu marido é tão magro e você é tão gorda, dá certo?” são ouvidas por mulheres e homens com o corpo fora do padrão da sociedade, o corpo magro. As ponderações são feitas pela doutoranda em Linguística pela UFMG Bruna Toso.
A blogueira Ana Luiza Palhares criou a página “Cinderela De Mentira” aos 17 anos, para promover o autoconhecimento e aceitar que a culpa pelo preconceito não era dela, que ela tinha a saúde boa e não devia mais buscar emagrecer para atingir o padrão da magreza, relatou para o vídeo da TV UFMG que já sofreu preconceito no avião, em ônibus, todo mundo olhando para ver se rodou a catraca, ou de as pessoas pedirem para ela emagrecer.
O publicitário Carlúcio Vieira é escritor de um blog sobre o retrato de alguém que sofre preconceitos por pessoas gordofóbicas. Com títulos como: “O paraíso não é pra você, gordo!”, ele desabafa com os internautas. Conversamos com ele, que nos contou o quanto a gordofobia prejudica sua vida.
Confira a reportagem!
Vídeo Gordofobia
Edição de conteúdo: Ruleandson do Carmo
Produção: Ruleandson do carmo, Josué gomes, Hanie Ferraz
reportagem: Hanie ferraz, Marden ferreira
imagens: Antônio soares, Cássio de Jesus