A Inova, incubadora de empresas da UFMG, lançou o edital do Ciclo 2 do programa de incubação InovaLab. Serão selecionadas dez propostas de empreendimentos de base tecnológica para participar do programa, que oferece suporte e mentorias para transformar ideias inovadoras em negócios estruturados.

Destinadas à comunidade acadêmica da UFMG, as inscrições devem ser feitas até o dia 9 de fevereiro, pelo site oficial do InovaLab. O edital (para acessá-lo, vá por aqui) contempla projetos em qualquer área do conhecimento, desde que estejam vinculados ao capital intelectual ou às tecnologias da UFMG.

Impacto econômico e social
As dez melhores propostas serão incluídas na fase de seleção (pré-incubação), voltada para diagnósticos e desenvolvimento de planos de incubação, que estará em vigor no primeiro semestre de 2025.

Cinco das dez propostas iniciais serão classificadas para a fase de incubação, em que passarão a receber apoio para execução e validação no mercado. Essa etapa está prevista para ser executada no segundo semestre do ano que vem.

Para a líder de incubação da Inova, Marília Faria, trata-se de uma oportunidade única para alunos, professores e servidores técnico-administrativos que desejam levar suas pesquisas ou ideias ao mercado. “O InovaLab oferece todo o suporte para transformar conhecimento em impacto econômico e social", comentou.

A professora Luzia Modolo, do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), foi incubada no Ciclo 1 do InovaLab. Em seu entendimento, o programa representa uma mudança de paradigma na vida do docente. "A Universidade tem todo o suporte para inovar e deve ser precursora dessas iniciativas", disse.

Fortalecimento do elo
O lançamento do Ciclo 2 do InovaLab ocorreu em novembro, no Centro de Atividades Didáticas 2 (CAD 2) do campus Pampulha. O painel O papel da Inova UFMG como braço de empreendedorismo da UFMG, que integrou a programação, destacou a importância do engajamento da comunidade acadêmica nos processos de empreendedorismo. “Nosso papel é fomentar a cultura empreendedora e fortalecer o elo entre universidade e mercado para desenvolver negócios cada vez mais robustos e relevantes”, destacou, na ocasião, o diretor da Fundepar, Carlos Lopes.

Também participante do painel, a diretora-geral do Centro de Escalonamento de Tecnologias e Modelagem de Negócios (Escalab), Maria Duarte, informou que o número insuficiente de pesquisadores parceiros dificulta o atendimento das demandas do Centro. "Isso reforça a necessidade de maior engajamento de pesquisadores interessados em empreender para além das pesquisas de bancada”, ressaltou.