O primeiro dia de 2019 marcou o centenário do escritor estadunidense Jerome David Salinger, que nasceu em 1º de janeiro de 1919, em Nova Iorque. Famoso principalmente pelo livro O Apanhador no Campo de Centeio, o autor iniciou sua trajetória na literatura ainda na escola secundária, na década de 1940.

O primeiro conto do autor aclamado pela crítica foi Um dia perfeito para Peixe-banana, publicado em 1948. Três anos depois, em 1951, Salinger publicou seu livro de maior sucesso. Naquela época, não era comum ver dilemas e dúvidas que cercam a adolescência representados na literatura. A adolescência era vista, na sociedade dos Estados Unidos, como uma transição para a fase adulta e, por isso mesmo, era pouco valorizada.

Publicado naquele ano em formato de livro, o romance O Apanhador no Campo de Centeio veio para mudar esse cenário e tornou-se popular por tratar de temas relacionados ao universo adolescente, como a confusão, a angústia, a alienação e a rebelião. 

O livro, que narra um fim-de-semana da vida de Holden Caulfield, um jovem de 17 anos, de uma família rica de Nova Iorque, foi incluído em lista publicada pela Revista Times, em 2005, que reuniu os 100 melhores romances de língua inglesa escritos desde 1923.

Nesta sexta-feira, 1º, a vida e a obra de J. D. Salinger foram tema de entrevista com a professora de Literaturas em Inglês e Estudos Culturais Maria Elisa Cevasco, da Universidade de São Paulo (USP), no programa Universo Literário, da Rádio UFMG Educativa.