Nova ministra dos Direitos Humanos tem pensamento dos anos 30, afirma colunista
Prof. Carlos Ranulfo também analisa articulações pela reforma da Previdência
![Valter Campanato | Agência Brasil Futura ministra, Damares Alves](https://ufmg.br/thumbor/IbwrDVWk20f4OwuVLebKBqBFH00=/0x0:1143x762/712x474/https://ufmg.br/storage/6/c/4/7/6c47ba6b0b75059cbf0c7e4ae8d73e1c_1544195792113_1127150759.jpg)
A advogada Damares Alves vai assumir o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, no governo de Jair Bolsonaro. O nome foi anunciado pelo ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, nessa quinta-feira, 6. Damares é pastora da Igreja do Evangelho Quadrangular e atuava como assessora parlamentar do senador Magno Malta, do PR do Espírito Santo. Ainda falta a indicação para o Ministério do Meio Ambiente.
A pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos, ficará responsável pela Funai, a Fundação Nacional do Indio. Segundo a futura ministra, também será criada uma Secretaria da Infância, para criar um pacto por esta fase da vida. Damares é forte crítica das teorias de gênero e defende que homens e mulheres não podem ser considerados iguais, apesar de terem os mesmos direitos. Sobre a população LGBT, afirmou que vai lutar contra a violência ao grupo.
Na coluna de política desta semana, o pesquisador do Centro de Estudos Legislativos da UFMG, professor Carlos Ranulfo, analisa a indicação de Damares para o ministério e também as articulações para aprovação da Reforma da Previdência no futuro governo Bolsonaro.