Pandemia se agrava com novas cepas do vírus e relaxamento das medidas de prevenção
Cenário foi analisado pela professora Ana Caetano Faria, do ICB, em entrevista à Rádio UFMG Educativa
![National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID) / CC BY 2.0 Imagem obtida por microscópio eletrônico de transmissão (MET) de partículas de Sars-CoV-2 (em amarelo) isoladas de um paciente](https://ufmg.br/thumbor/sFhFA9Eul19I7zeU1lb6d0kZ-yA=/0x0:2048x1761/2048x1761/https://ufmg.br/storage/d/d/0/f/dd0fd068b62370fabf0721bc77f9f897_16154934796639_703750826.jpg)
Enquanto em outros países do mundo a pandemia de covid-19 tem regredido, o Brasil vive o pior momento da crise sanitária, com recordes diários de mortes: nesta quarta-feira, 10, foram registrados 2.349 óbitos. Desde a virada do ano, os casos de infecção pelo coronavírus só aumentaram, e novas variantes e cepas apareceram em diferentes regiões do país. Com esse quadro, as projeções para as próximas semanas são preocupantes.
Além dos recordes de mortes, as novas cepas indicam o avanço e as complicações da pandemia, já que as mutações do vírus geram novos sintomas, tendem a ser mais transmissíveis e põem em risco a eficácia das vacinas. Outro fator que agrava a situação são as taxas de adesão ao distanciamento social, que estão cada vez menores, o que obriga os governos estaduais e municipais a regredir na abertura do comércio, adotando medidas mais rígidas em relação à circulação da população.
Em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, que foi ao ar nesta quinta-feira, 11, a médica Ana Caetano Faria, pesquisadora e professora do ICB, falou sobre o avanço da pandemia no país.