Entender a relação entre desigualdades socioeconômicas e acesso a diferentes espaços do ambiente urbano pelo transporte coletivo metropolitano, como locais de trabalho e de estudo e espaços de lazer. Esse é o objetivo de uma dissertação desenvolvida no Curso de Mestrado em Geotecnia e Transportes da Escola de Engenharia da UFMG pelo arquiteto e urbanista Vanilson Cosme Oliveira Couto. 

O pesquisador focou sua análise no chamado Vetor Norte, que inclui parte dos municípios da região metropolitana de BH, mais especificamente as cidades de Lagoa Santa, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Vespasiano, Confins, Pedro Leopoldo e São José da Lapa. Na dissertação, Vanilson Cosme Oliveira Couto cruzou dados socioeconômicos do Censo de 2010 do IBGE e dados sobre o transporte metropolitano extraídos da Pesquisa de Origem e Destino da Região Metropolitana de Belo Horizonte, feita nos anos de 2011 e 2012. 

Com base nesse cruzamento de dados, foi possível observar se os locais com condições socioeconômicas mais vulneráveis do Vetor Norte coincidem com os locais com menor acesso ao transporte coletivo. O trabalho sugere que uma boa gestão do transporte público pode ajudar no enfrentamento da pobreza. Saiba mais no novo episódio do Aqui tem ciência.

Raio-x da pesquisa

Título original: "Desigualdades socioespaciais e da acessibilidade promovida pelo transporte coletivo rodoviário : equidades em Belo Horizonte e no Vetor Norte metropolitano"

O que é: Dissertação que investiga relações entre a acessibilidade promovida pelo sistema de transporte público coletivo rodoviário metropolitano, condições socioeconômicas e a disponibilidade de infraestrutura urbana. 

Nome do pesquisador: Vanilson Cosme Oliveira Couto

Programa de pós-graduação: Curso de Mestrado em Geotecnia e Transportes

Ano da defesa: 2020

Orientador: Carlos Fernando Ferreira Lobo

Leia a pesquisa completa.

O episódio 38 do programa Aqui tem ciência é apresentado e produzido por Camila Meira, com edição de Paula Alkmim e trabalhos técnicos de Breno Rodrigues. 

O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG e busca abranger todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da Rádio UFMG Educativa apresenta os resultados do trabalho de um pesquisador da Universidade. 
O Aqui tem ciência fica disponível em aplicativos de podcast como o Spotify e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h.