Processos de escolarização de povos indígenas são debatidos na UFMG
Etnias vivem realidades educacionais diferentes, afirmam pesquisadores
![Lucas Braga | UFMG Alunos indígenas da UFMG em solenidade de formatura na Formação Intercultural para Educadores Indígenas](https://ufmg.br/thumbor/ChyWxjETsGWtNJZx7DBvLdJEYkg=/0x0:713x476/712x474/https://ufmg.br/storage/b/e/d/4/bed43c5072b0a7e55df62904e400322d_15072350973518_1160523553.jpg)
Compreender os processos de escolarização dos povos tradicionais é um dos objetivos do seminário Demografia dos povos indígenas no Brasil, promovido nesta quinta-feira, 5, na Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, paralelamente ao Encontro Nacional de Estudos Populacionais. Pesquisadores avaliaram que, no Brasil, as diversas etnias vivem realidades educacionais diferentes.
No Norte de Minas Gerais, o povo Xakriabá foi citado como exemplo de comunidade onde o processo de escolarização evoluiu nos últimos anos de forma intensa. Atualmente, há 3 mil alunos, mais de 150 diplomadas no ensino superior e dois estudantes em programas de mestrado. Há 22 anos, ninguém da comunidade era alfabetizado. Os programas educacionais foram desenvolvidos para atuarem desde a educação básica até a alfabetização de jovens e adultos passando pelos cursos de licenciatura para os futuros professores.
Os convidados também citaram o caso dos Ianomâmis, que implementaram um processo de escolarização diferenciado com uso de novas tecnologias.
Reportagem veiculada no Jornal UFMG desta quinta-feira, 5 de outubro de 2017.