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Programa Conexões aborda as variantes do coronavirus e os possíveis rumos da pandemia

Professor Unaí Tupinambás, da Faculdade de Medicina da UFMG, explicou questões sobre as variantes e a vacinação

Diversos profissionais apontaram o número insuficiente de dados a respeito do Sars Cov 2 no Brasil, com uma taxa baixa de realização de sequenciamentos genéticos
Diversos profissionais apontaram o número insuficiente de dados a respeito do Sars Cov 2 no Brasil, com uma taxa baixa de realização de sequenciamentos genéticos Reprodução / Pexels

A variante Delta do coronavírus, anteriormente chamada de B.1.617.2, se tornou, nos últimos meses, predominante em diversos territórios, praticamente em todos que entrou. Identificada pela primeira vez na Índia no final de 2020, a mutação já atingiu mais de 100 países e foi classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma das denominadas 'variantes preocupantes'. A inclusão das cepas nessa classificação considera evidências como o aumento da transmissibilidade e o agravamento da doença. No Brasil, até o meio de julho deste ano, a variante Delta já havia sido identificada no Maranhão, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Goiás, São Paulo e Pernambuco. Essa variante é mais transmissível que as outras cepas do coronavírus. O balanço divulgado pelo Ministério da Saúde nesta última segunda-feira, 26 de julho,  informou que o número de casos da variante Delta subiu para 169. Deste total, 13 pacientes tiveram quadro grave e morreram em decorrência da covid-19. No Brasil, a cepa predominante é a Gama, identificada originalmente em Manaus. 

O programa Conexões desta terça-feira, 27, convidou o professor Unaí Tupinambás, do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG, para falar sobre as variantes do coronavírus e os rumos da pandemia no Brasil e no mundo. 

“Até 80% da população estar vacinada é necessário manter o uso da máscara facial, o distanciamento de 2 metros, lavar as mãos. Tem o exemplo do Reino Unido que liberou geral a partir de 19 de julho e foi preciso voltar atrás em relação ao mascaramento facial. A vacina tem que caminhar junto com essas medidas não farmacológicas." explicou. 


Produção: Laura Portugal, sob orientação de Luiza Glória

Publicação: Flora Quaresma, sob orientação de Luíza Glória