Projeto de história de estudante da UFMG analisa tradições iconográficas nas Américas
Historiadora Thaís De Souza falou sobre o projeto, em entrevista ao programa Expresso 104,5, da Rádio UFMG Educativa
![Ilustração em xilogravura do livro 'As Singularidades da França Antártica', de André Thevet (via @OContrapelo) Imagens de indígenas antropófagos passearam pelo imaginário do povo europeu](https://ufmg.br/thumbor/ogxAhHKBRv7tYljopWRmhFBNr7c=/0x0:760x599/760x599/https://ufmg.br/storage/3/4/4/e/344e0842e59167404d4dbec1099bf4e6_16293841180542_1818629973.jpg)
Desde os primeiros encontros entre viajantes europeus e povos originários das Américas, foram feitos registros visuais que retratam essas histórias. Muitos desses são até hoje difundidos em mídias, como livros didáticos e museus. Porém, muitos desses registros seguem a lógica da chamada “história dos vencedores”, isto é, narram os acontecimentos pelo olhar dos dominantes, ignorando o ponto de vista e a realidade dos povos indígenas, apresentados apenas pelo olhar europeu.
A fim de identificar esses símbolos visuais e analisar a forma como vemos a história da América a partir deles, surgiu o projeto Olhar a Contrapelo. Organizado pela historiadora e professora em formação pela UFMG Thaís de Souza, o projeto atua nas redes sociais, criando diálogos sobre as imagens e representações de indígenas feitas por não indígenas, e tratando de como isso afeta a construção da América e da nossa identidade nacional.
A historiadora Thaís de Souza foi a convidada do programa Expresso 104,5, da Rádio UFMG Educativa, nesta quarta-feira, 18. Em conversa com o apresentador Filipe Sartoreto, ela explicou como foi o surgimento do projeto e falou da atuação nas redes sociais. O projeto conta com perfis no Twitter e no Instagram.
Ouça a conversa com Thaís de Souza no SoundCloud.