Extensão

Projeto ‘IRANTI' afirma a contribuição da cultura africana pela contação de histórias

Iniciativa do Centro de Extensão da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG promove reflexão e vivência da cultura afro-brasileira e capacita educadores escolares

Magna de Oliveira, coordenadora técnica do projeto 'Iranti - Ser África'
Magna de Oliveira, coordenadora técnica do projeto 'Iranti - Ser África' Reprodução / TV UFMG

A contação de histórias não é algo novo. Muito antes da escrita, era por meio da oralidade que diferentes povos passavam seus costumes e valores de uma geração para outra. Por isso, já há algum tempo, a prática vem se transformando em uma ferramenta para os educadores em sala de aula. A atividade é uma das maneiras de colocar em prática a lei 10.639, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de "história e cultura afro-brasileira" dentro das disciplinas que já fazem parte das grades curriculares dos ensinos fundamental e médio. 

É pensando na passagem de conhecimentos ancestrais e no combate ao racismo que nasce o Projeto Iranti – Ser África. A iniciativa tem o objetivo de  afirmar a contribuição da cultura do continente para a humanidade, proporcionar reflexão e vivência da cultura afro-brasileira e resgatar valores humanos por meio da narração dos contos da oralidade africana e afro-brasileira. Além disso, capacitar educadores escolares para ampliar o alcance da igualdade de direitos. Quem detalhou a importância literária e de formação do projeto foi a contadora de histórias e coordenadora técnica da iniciativa, Magna de Oliveira.

Ouça a conversa com Michelle Bruck

Para saber mais sobre o projeto e acessar a bibliografia de autores africanos e afro-brasileiros, acesse o portal do Projeto Iranti.

Produção: Laura Portugal e Marden Ferreira, sob orientação de Luíza Glória e Hugo Rafael

Publicação: Alessandra Dantas