Senado argentino rejeita descriminalização do aborto
Colunista Marlise Matos acredita que decisão não deve influenciar o Brasil
![Lara Va | Wikimedia Commons Manifestação na Argentina em favor do aborto legal](https://ufmg.br/thumbor/JKQIEUTbLzr9iVp4mxiUAPlH9Ek=/0x0:1027x685/712x474/https://ufmg.br/storage/0/e/3/2/0e3273cea78bed1c8d08ecd769c8821e_15338320472433_1386037030.jpg)
O Senado argentino rejeitou, por 38 votos a 31 na madrugada desta quinta-feira, o projeto de legalização do aborto até a 14ª semana de gravidez. A cada um minuto e meio, uma mulher aborta no país que vai continuar com legislação de 1921. A permissão do aborto continua sendo autorizada apenas em caso de violação ou risco de vida para mãe. Este é o tema da Coluna Gênero e Feminismo desta semana. A coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher (Nepem/UFMG), Marlise Matos afirma que a mobilização das feministas argentinas pelo aborto é um exemplo que vai continuar e que o Brasil precisa debater o tema de forma científica e serena.