UFMG aprofunda debate na elaboração de propostas para retomada das atividades
Em nota, Sandra Goulart e Alessandro Fernandes informam que documentos receberão outras contribuições da comunidade universitária para subsidiar planejamento
A Administração Central encaminhou às diretorias acadêmicas as propostas de planejamento para a retomada das atividades, por meio do ensino remoto emergencial, que foram apresentadas, neste mês, pelas câmaras de Graduação e Pós-graduação da UFMG. O objetivo é que os documentos, já apreciados pelo Conselho Universitário e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), recebam sugestões adicionais da comunidade para subsidiar este último na definição de datas, prazos e detalhamentos para recomposição do calendário.
Em nota à comunidade universitária, a reitora Sandra Regina Goulart Almeida e o vice-reitor Alessandro Fernandes Moreira explicam que as propostas, resultantes de colaboração com unidades e colegiados e de “intenso debate”, foram “elaboradas tendo em vista a situação de excepcionalidade ocasionada pela pandemia do novo coronavírus e o entendimento de que o retorno das aulas presenciais está impossibilitado por tempo indeterminado”.
Ações emergenciais
Sandra Goulart e Alessandro Fernandes informam, ainda, que foram encaminhadas para conhecimento da comunidade acadêmica uma série de medidas emergenciais adotadas pela Administração Central nos campos das políticas de apoio e de inclusão digital, da assistência estudantil – incluindo ações de acessibilidade, inclusão e de saúde mental –, além de ações formativas para práticas pedagógicas divulgadas por meio do Espaço UFMG virtual e do portal Integração Docente. A documentação também inclui reflexões elaboradas pelo Comitê de Acompanhamento de Estudantes, instituído pela Pró-reitoria de Assuntos Estudantis para subsidiar ações emergenciais destinadas ao corpo discente. O material completo está publicado na página UFMG coronavírus.
“O planejamento de retomada das atividades acadêmicas de modo remoto demandará envolvimento, empatia, prudência e flexibilidade de toda a comunidade. Entendemos que pensar o retorno neste momento é uma forma de fortalecer o vínculo com nossos estudantes e de combater a exclusão e a desigualdade, especialmente a digital, por meio de políticas institucionais de assistência, permanência e inclusão”, destacam os dirigentes no comunicado, que está disponível em formato PDF.