BH ganha destaque como polo da música eletrônica
Capital mineira vive ascenção do estilo, com destaque para a inclusão de pessoas pretas e LGBTQIA+ e ocupação da cidade
![Reprodução Facebook A festa CurraL é uma das expoentes da atual cena belorizontina de música eletrônica.](https://ufmg.br/thumbor/jdyCJ6MRt3SmR9plnC86GHW-eNk=/0x0:1027x685/712x474/https://ufmg.br/storage/f/8/8/a/f88af94df1e0d529d227c914ecab1f61_16584382716039_1786970421.jpg)
Não é de hoje que a cena cultural de música eletrônica em Belo Horizonte está em ascensão. Ao longo dos últimos anos, tem sido cada vez mais comum que iniciativas e eventos voltados para a cena eletrônica ocupem a agenda cultural da cidade, em manifestações que englobam música, performance, cenografia, fotografia, moda e política. Levantando as bandeiras da liberdade artística e da ocupação não convencional da cidade, coletivos e artistas independentes têm sido responsáveis por tornar BH um dos polos da música eletrônica no Brasil.
Para falar sobre o assunto, o Expresso 104,5 conversou com o DJ Kabulom, nome artístico de Paulo Mendonça. Ele escreve sobre música no projeto Conexão África, onde constrói uma linha narrativa entre a ancestralidade, a valorização da música africana e a música eletrônica. Ele explicou que um dos diferenciais da cena de BH é a união entre os diferentes coletivos de música eletrônica que surgiram a partir da década de 2010. Kabulom também falou sobre a presença de pessoas pretas e LGBTQIA+ na cena belorizontina e também sobre sua pesquisa em música eletrônica africana, em especial sobre o estilo kwaito, da África do Sul. Você pode acompanhar o trabalho dele no @kabulom_.
Ouça a conversa com o apresentador Filipe Sartoreto: