Pesquisador do DCC aprimora técnica de gravação de vídeos em primeira pessoa
Tese que recebeu menção honrosa da Capes é abordada pelo programa ‘Aqui tem ciência’, da Rádio UFMG Educativa
A popularização do uso das body cams, câmeras acopladas ao corpo, do tipo GoPro, provocou o boom dos chamados vídeos em primeira pessoa, nos quais as gravações são feitas enquanto os usuários realizam atividades como correr, surfar, andar de bicicleta e até mesmo trabalhar. Muitos policiais, por exemplo, têm aderido ao acessório para registrar suas abordagens, como forma de se resguardar contra possíveis denúncias. O equipamento também é bastante usado para gravar aniversários e casamentos.
O problema é que os vídeos gravados costumam ficar muito longos. Também é comum que sejam marcados pelas trepidações características do movimento natural no corpo de quem usa a câmera. Uma das técnicas que possibilitam reduzir e estabilizar os vídeos em primeira pessoa, tornando mais agradável a experiência de assisti-los é o Hyperlapse, que passou a ser oferecido por empresas de tecnologia e redes sociais, como a Microsoft e o Instagram, a partir de 2014.
Doutor em Ciência da Computação pela UFMG, o pesquisador Michel Melo da Silva propôs o aprimoramento do método, denominado Hyperlapse semântico. A pesquisa, que recebeu menção honrosa no Prêmio Capes de Tese, é tema do episódio 46 do programa Aqui tem ciência, da Rádio UFMG Educativa.
Raio-x da pesquisa
Título original: Semantic Hyperlapse: a sparse coding based and multi-importance approach for first-person videos
O que é: tese apresenta nova metodologia para acelerar vídeos em primeira pessoa e enfatizar as partes relevantes por meio de uma abordagem multi-importância
Nome do pesquisador: Michel Melo da Silva
Ano da defesa: 2019
Programa de Pós-graduação: Ciência da Computação
Orientadores: Erickson Rangel do Nascimento e Mario Montenegro Campos
Financiamento: Capes, CNPq e Fapemig
Leia a tese.
O episódio 46 do programa Aqui tem ciência tem produção e apresentação de Alessandra Ribeiro e trabalhos técnicos de Cláudio Zazá.
O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG e abrange todas as áreas do conhecimento. A emissora apresenta os resultados do trabalho de um pesquisador da Universidade.
O Aqui tem ciência pode ser ouvido em aplicativos de podcast como o Spotify e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h.